Stefanos Tsitsipas sente-se o homem mais feliz do mundo e não é difícil de perceber porquê. Depois de crescer a idolatrar Roger Federer e Pete Sampras, o jovem grego derrotou o suíço num encontro que fez lembrar em muitos aspetos a vitória do seu ídolo de infância sobre o norte-americano na edição de 2001 do torneio de Wimbledon. Agora, está nos quartos de final do Australian Open, não tem nada a perder e o futuro é cada vez mais brilhante.
“Não tenho palavras para descrever [o que sinto]. Neste momento sou o homem mais feliz do mundo” começou por dizer, muito emocionado, ao mesmo tempo que a realização mostrava imagens da sua família em lágrimas, a celebrar num dos camarotes da Rod Laver Arena.
Questionado por John McEnroe sobre a forma como entrou em campo, o tenista grego de 20 anos referiu que “é muito importante entrares no court com essa mentalidade, a acreditares em mim ti próprio, nas tuas capacidades e habilidades. O Roger é uma lenda do nosso desporto, jogou muito bom ténis ao longo de todos estes anos e eu tenho muito respeito por ele. Tenho analisado o jogo dele desde os seis anos e só estar neste campo a defrontá-lo já era uma honra, mas derrotá-lo… Nem tenho palavras”, acrescentou, num dos raros momentos em que, como comunicador nato, não conseguiu encontrar palavras para descrever o que sente.
Sobre os 12 pontos de break que enfrentou e salvou, Tsitsipas destacou que “como disse é muito importante ter uma mentalidade agressiva e não pensar demasiado no que vai ou pode acontecer. Tens de te manter no momento, colocar o primeiro serviço e pfessionares desde o início. Eu consegui fazer isso, não perdi a paciência nalguns pontos longos que jogámos e isso foi a chave para salvar esses pontos de break. Mostrei o meu espírito de sacrifício, a minha luta e a minha determinação e contei com o apoio de adeptos fantásticos aqui no estádio. Nunca vivi um ambiente tão bom.”