Rafael Nadal carimbou na última madrugada o passaporte para os quartos de final do Australian Open 2019 com mais um triunfo em sets diretos, repetindo desde já a prestação do ano passado. Em conferência de imprensa após o duelo com Tomas Berdych, o número dois mundial concentrou-se já no próximo desafio que irá travar com a NextGen Frances Tiafoe.
“Conheço-o, claro. Já está no circuito há algum tempo. É jovem. Quando tens jovens a chegar, eles trazem sempre mais atenção a toda a gente. Ele tem tudo: é rápido, serve bem, tem uma direita muito rápido, é um jogador bastante dinâmico, agressivo. Obviamente ele é perigoso. Está nos quartos de final. Venceu grandes jogos durante a competição. Será um encontro complicado. Vamos ver. Vai ser o primeiro confronto entre nós”, referiu o ‘Touro de Maiorca’.
Instado a comentar as mudanças efetuadas na conclusão dos duelos realizados em provas do Grand Slam, Nadal preferiu tomar uma posição conservadora. “Não experimentei todas. De certa forma é bom que toda a gente tenha algo diferente, as suas próprias regras. Pessoalmente, não vejo grande problema nos outros eventos que não Wimbledon. Wimbledon, com o serviço, quando enfrentas tipos que sirvam muito bem, pode ser dramático. Por isso entendo que tenham colocado um tiebreak a 12-12. Creio que é justo. Gosto dessa alteração”, frisou antes de justificar a sua perspetiva.
“Nos outros, acho que terão um impacto significante. Em terra batida penso que seja bom não haver tiebreak no quinto set, porque não precisas disso. O encontro não vai chegar a 30-28 se se realizar sobre terra batida. Aqui [Australian Open] e no US Open, podes fazer o que bem entenderes. Pode acontecer [um embate ir mais longe], mas será muito excecional se tiveres um 25-23″, concluiu o campeão de 2009 do ‘Happy Slam’.
