Novak Djokovic qualificou-se na manhã deste sábado para a quarta ronda do Australian Open 2019 após ter somado um triunfo em quatro partidas sobre uma das maiores estrelas da NextGen, Denis Shapovalov.
Naquele que foi o seu primeiro real teste na edição deste ano do ‘Happy Slam’, o número um mundial começou muito bem o encontro e sem grandes problemas (ainda que tenha sofrido um break na primeira partida, obteve três nesse parcial) colocou-se com uma vantagem de dois sets a zero e uma quebra de serviço a seu favor logo no início do terceiro parcial frente ao jovem canadiano que defendia o estatuto de 25.º pré-designado.
Contudo, foi aí que Shapovalov não se deu por vencido e agarrou-se cada vez mais ao jogo para conseguir cinco jogos de assentada numa altura em que Djokovic liderava por 4-1 e forçar, consequentemente, a perda do primeiro set do torneio ao sérvio mas mais do que isso remeter a discussão do embate para uma quarta partida.
Ora, nesse parcial, todo o estado de graça e confiança adquiridos pelo 27.º ATP no set anterior revelaram-se irrelevantes: Denis Shapovalov foi-se claramente abaixo, tendo ficado a ideia de que já não estava em condições físicas nem mentais para rivalizar com um Novak Djokovic que nem teve de se empenhar assim tanto para vencer, por 6-3, 6-4, 4-6 e 6-0, em duas horas e 25 minutos, e atingir pela 12.ª vez na carreira os oitavos de final em Melbourne.
E agora? Agora, Novak Djokovic parte em busca de melhorar a prestação do ano passado, tendo pela frente na busca de uma vaga nos quartos de final o 15.º favorito, o perigoso russo Daniil Medvedev (19.º), que bateu o 21.º cabeça de série, o belga David Goffin (22.º), pelos parciais de 6-2, 7-6(3) e 6-3.