Grigor Dimitrov começou com o pé direito a sua participação no Australian Open 2019, tendo recuperado de uma desvantagem de um set a zero para levar de vencida Janko Tipsarevic na primeira ronda do “Happy Slam”. Na sua conferência de imprensa, contudo, um dos pontos de destaque recaiu na sua relação com Andre Agassi, que está a acompanhá-lo neste torneio.
“Ele fez tanto [pelo nosso desporto] fora dos courts. Vou apenas começar por aí. Sou uma pessoa melhor, ponto. Diariamente tenho aprendido algo novo graças a ele. Algumas vezes, as coisas que ele diz não têm propriamente a ver com ténis. Penso que ele também se certifica de que estou bem, vê se está tudo normal. Está constantemente a tentar relembrar-te das coisas boas que existem na vida. Quando estamos juntos em campo, estamos muito focados. Ele é super intenso. Estamos todos ‘na mesma página'”, começou por revelar o semi-finalista da edição de 2017.
Questionado sobre o efeito que as muitas lesões que têm afetado tenistas da geração superior à dele (casos de Andy Murray e Novak Djokovic) têm em si, Dimitrov frisou que se trata de “uma geração diferente”. “Toda a gente tem feito as coisas de forma distinta ao longo dos anos. Não sou ninguém para julgar qualquer um dos outros jogadores ou algo do género. Todos temos o nosso próprio processo. O que resulta para alguns pode não funcionar para mim”, apontou.
Quanto ao encontro propriamente dito, Grigor Dimitrov afirmou que o facto de ter perdido anteriormente quatro vezes diante de Tipsarevic não interferiu com a sua abordagem ao encontro. “O passado é o passado. Sabia que era um oponente muito traiçoeiro. Sei como ele pode jogar. Tivemos algumas batalhas. Estava apenas ansioso por jogar esse embate. Foi o meu primeiro jogo de regresso a um [Grand] Slam, portanto estava somente feliz por me focar em mim e ver em que ponto estava.
