Ano novo, vida nova: Federação começa a gerir o Centro de Ténis do Jamor já em janeiro

Centro de Ténis do Jamor
Fotografia: IPDJ

A quatro dias da viragem de ano, o sonho da Federação Portuguesa de Ténis tornou-se realidade: esta sexta-feira consumou-se a tão aguardada assinatura do auto de cedência de utilização, gestão e exploração do Centro de Ténis do Jamor, em Oeiras.

Desejada há vários anos, a assinatura do protocolo foi formalizada pelo Estado através da Direção-Geral de Tesouro e Finanças, representada pelo Subdiretor-Geral do Tesouro e Finanças, Miguel Marques dos Santos, pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude, representado pelo seu Presidente, Vítor Pataco, e pela Federação Portuguesa de Ténis, pelo presidente Vasco Costa.

Na cerimónia esteve também presente o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, que em março, no jantar de celebração do 93.º aniversário da Federação Portuguesa de Ténis, já tinha assinado um primeiro protocolo.

A passagem da utilização, gestão e exploração do Centro de Ténis do Jamor para a Federação Portuguesa de Ténis era um dos grandes objetivos desta direção — que a vê como um desbloqueador de soluções para o ténis nacional — e vai acontecer já no início do ano, depois do habitual mês de transição. Quanto ao início das obras, está dependente do timing de aprovação do projeto por parte da Câmara Municipal de Oeiras.

Em declarações ao Raquetc durante o Masters Juvenil FPT que se realiza este fim de semana precisamente no Jamor, Vasco Costa partilhou a satisfação ao ver fechado um capítulo que considera determinante para a evolução do ténis nacional. “Será muito importante para todo o ténis português conseguirmos desenvolver aqui um complexo de elite. É isso que pretendemos. Vamos fazer obras de beneficiação, mais campos cobertos e descobertos, tornando-o polivalente não só ao nível dos hardcourts, com a construção de courts exteriores, mas também ao cobrirmos alguns courts de terra batida. É um projeto bastante ambicioso que nos vai permitir dar um salto qualitativo significativo.”

Em março, aquando da apresentação do projeto, o Presidente da Federação Portuguesa de Ténis já tinha partilhado “a vontade de tornar o Centro de Ténis do Jamor num dos melhores complexos de ténis da Europa“, observando ainda que “a área das infraestruturas é muito importante para dar seguimento e continuidade ao treino dos nossos atletas. Há muitos clubes do nosso país que não têm courts cobertos e isto vai ajudar ao desenvolvimento da modalidade e incremento do número de modalidades.”

O Centro de Ténis do Jamor é constituído por 25 courts exteriores de terra batida (incluindo 1 campo central, o Centralito, com bancadas), uma nave de 6 courts cobertos de piso rápido, respetivas instalações anexas e duas paredes de bate-bolas em piso rápido.


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