Sem tirar nem pôr. Rui Machado não vai fazer alterações à equipa para aquela que se adivinha uma visita difícil ao Cazaquistão. A eliminatória acontece nos dias 1 e 2 de fevereiro, na capital Astana, e pode significar um fim de semana histórico para Portugal.
O ex-tenista algarvio — que desde o dia 30 de outubro divide o cargo de Coordenador Técnico Nacional com a liderança da equipa masculina — chamou João Sousa (44.º), Pedro Sousa (104.º), João Domingues (240.º) e Gastão Elias (304.º), os mesmos quatro jogadores que já tinham sido convocados pelo seu antecessor, Nuno Marques, nas últimas cinco eliminatórias.
O confronto entre Cazaquistão e Portugal vale um lugar na primeira edição das Davis Cup Finals (a nova fase final da Taça Davis), que vão ser jogadas entre 18 e 24 de novembro na Caja Mágica de Madrid — o mesmo complexo que recebe o Mutua Madrid Open, mas desta vez em piso rápido.
Se vencer, a seleção portuguesa chegará pela primeira vez à elite da competição, depois de ter ficado “à porta” em 1994 e 2017. Para o fazer, os comandados de Rui Machado terão de fazer algo que já não conseguem desde 2013: vencer uma eliminatória fora de portas.
A última vitória data de setembro de 2013, quando Pedro Cordeiro estava na frente da equipa e Rui Machado ainda era jogador. Desde aí, quatro eliminatórias, quatro derrotas (duas delas este ano): Eslovénia e Rússia 2014 e Suécia e Ucrânia 2018.
Atualizado às 19h49.