Aos 37 anos, Roger Federer tem um sonho: vir a ser mais conhecido pelo seu trabalho com a Roger Federer Foundation do que pelos resultados que obtém dentro do court de ténis.
Esse sonho foi revelado pelo tenista helvético numa entrevista à CNN que se concentrou na fundação criada há 15 anos e que entretanto já ajudou mais de um milhão de crianças. “Estar no terreno é a melhor parte. Ver as caras das crianças e perceber que o impacto é real, que as estamos a ajudar”, revelou Federer.
“A meio deste ano estive na Zâmbia e tentei explicar-lhes que sou um jogador de ténis. Perguntei-lhes se conheciam, eles responderam que era ‘aquele com a raquete e a mesa’ e eu tentei explicar. Foi o ponto de partida de uma conversa em que percebi que quem sou como jogador de ténis não interessa. No terreno sou um filantropista e achei maravilhoso”, acrescentou o atual número 3 do mundo.
“O meu sonho é um dia ser mais famoso pelos meus esforços filantrópicos do que pela minha carreira no ténis. Porque a minha carreira tem um limite, que é o limite do meu corpo, mas a fundação pode manter-se para sempre e até posso envolver os meus filhos”, revelou ainda Roger Federer, que criou o projeto aos 22 anos “inspirado por outras pessoas no mundo que fizeram o bem” e pelas origens da mãe, Lynette, que é natural da África do Sul e continua como uma das principais responsáveis pela fundação.
