O pesadelo parece ter terminado para James Duckworth. Depois de ter participado no quadro principal do Australian Open pela última vez, em 2017, o australiano enfrentou 20 meses manchados por lesões no pé, no ombro e no cotovelo, consequentes cirurgias e quedas a pique no ranking. Agora está de volta — e de que maneira: este domingo garantiu um lugar na grelha mais importante do “Happy Slam”.
Aos 26 anos, o ex-número 82 do mundo (atingiu a melhor classificação da carreira em abril de 2015) superou cinco cirurgias e nos últimos seis meses subiu 829 posições no ranking — em grande parte graças ao regresso aos títulos em Challengers — para terminar a temporada de regresso ao circuito masculino com boas sensações.
Mas a melhor delas chegaria este domingo, com a vitória por 6-3, 5-7, 7-5 e 7-6(2) frente a Luke Saville na final do play-off que lhe vale um wild card para o quadro principal de singulares masculinos do “seu” Grand Slam (e, é importante assinalar, um cheque de quase 40.000 euros).
Esta será a sétima aparição de James Duckworth no quadro principal do Australian Open, ele que nos anos de 2012, 2013 e 2015 ultrapassou mesmo a primeira ronda.
Na competição feminina a vencedora foi Kimberly Birrell. Atual 288.ª classificada na hierarquia individual, a tenista de 20 anos também superou um longo período de lesões no ano de 2016, quando esteve afastada da competição durante 11 meses, e levou a melhor perante Astra Shama na decisão, pelos parciais de 6-4 e 6-2. Nas rondas anteriores a jovem australiana já tinha superado as segunda e quarta cabeças de série.
