Época longa? Federer lembra que “não somos empregados de um clube, podemos parar quando quisermos”

Roger Federer 7
Fotografia: Peter Staples/ATP World Tour

Para Roger Federer não há dúvidas: a época é extensa, sim, mas os jogadores não se deviam queixar. Foi o próprio quem o disse esta quinta-feira, depois de derrotar Kevin Anderson em dois sets para garantir o apuramento para as meias-finais do “Masters” de Londres no primeiro lugar.

Em conferência de imprensa, e questionado sobre as críticas ao calendário que têm vindo a ser feitas por jogadores como Novak DjokovicAlexander Zverev, o suíço de 37 anos lembrou que “uma das coisas boas de sermos jogadores de ténis é que não somos empregados de um clube. Posso levantar-me agora mesmo, sair por esta porta e ir de férias se o quiser fazer. Ninguém me iria parar. Não iam gostar mas eu podia fazê-lo. É um grande previlégio do jogador de ténis.

O atual número 3 do mundo vê duas formas de ultrapassar a situação: “Uma delas é livrarmo-nos de 20 torneios, mas não sei quem é que quererá isso. Certamente que esses 20 torneios não o vão querer, e os restantes 1.000 jogadores no circuito também não. E a outra é enquanto equipa, o jogador e a sua equipa definirem prioridades e quanto é que o corpo e a mente aguentam, quantas viagens é que alguém suporta.”

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