Fernando Belasteguín já não pisa um campo do World Padel Tour desde o dia 9 de agosto. O argentino sentiu uma dor durante o jogo dos oitavos-de-final do Mijas Open e não mais voltou a jogar. Recentemente, Belasteguín concedeu uma entrevista ao World Padel Tour, na qual analisa a sua lesão, o seu futuro e o futuro do circuito profissional.
“Estou bem, melhor do que pensava, é a minha primeira lesão grave ao nível dos tendões. Num desporto que te podes lesionar frequentemente, tive a sorte de estar tantos anos como número um, mas agora tenho que cuidar do meu corpo”, confessou o jogador argentino.
“Se fosse o meu último ano, teria jogado infiltrado e destruído o meu tendão. No entanto, creio que ainda tenho muitos anos de padel ao mais alto nível e por isso o melhor é parar três ou quatro meses para depois voltar a 100%”, analisou Fernand Belasteguín.
O jogador natural de Pehuajo aproveitou ainda para felicitar Maxi Sánchez e Sanyo Gutiérrez. “Sempre disse que quem está no número um, é porque o merece. Há que felicitá-los.”
Sobre o seu regresso, tudo é possível. “Não descarto voltar no Masters Final, os médicos vêm todos os dias e não vêem nada de estranho. Porém, neste tipo de lesões, nunca se sabe como vai ser a recuperação. Posso trabalhar demasiado e depois retroceder na recuperação. A minha única certeza é que vou deixar o tendão a 100% para depois competir todo o ano”.
Para concluir e tendo em conta que vários jogadores assinaram recentemente com o World Padel Tour, Fernando Belasteguín analisou o futuro do circuito profissional. “O World Padel Tour de 2018 é o melhor de todos os tempos. Todos os anos, o circuito melhora e supera o do ano anterior. Assinar por mais cinco anos dá a tranquilidade necessária e não tenho dúvidas que 2021 e 2022 serão melhores que hoje.”
