PORTO – Começo tranquilo para Francisca Jorge no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto. A campeã em título não perdeu tempo e avançou rapidamente para os quartos de final no Clube de Ténis do Porto.
Dois dias depois de se ter sagrado campeã de um torneio ITF em Lousada pela segunda semana consecutiva, a vimaranense de 18 anos venceu um duelo de gerações frente a Patrícia Couto, de 33, pelos parciais de 6-0 e 6-1.
Naquele que foi o seu regresso à prova onde há um ano se estreou a erguer o mais desejado dos troféus, Francisca Jorge — que para além de campeã nacional absoluta também é tricampeã nacional de juniores — colocou em evidência a diferença de nível entre ambas, ainda que Patrícia Couto se tenha sagrado campeã nacional de veteranos em 2016 e 2017 e vice-campeã em 2018.
Ao Raquetc, a jogadora do Clube de Ténis de Paços de Brandão não escondeu que “gostava de jogar com a Francisca mas numa fase mais adiantada. Tive muito azar no sorteio mas gostei de ver como é que ela joga e experimentar a bola dela. É uma jogadora fantástica e os resultados demonstram isso”, revelou antes de enaltecer a vinda da prova rainha do ténis português para a invicta.
Quanto a Francisca Jorge, considerou que a primeira ronda foi “boa para puxar pelo meu cabedal” e dar início à defesa do título, ela que no domingo, poucas horas depois de somar a 10.ª vitória consecutiva no piso rápido de Lousada, não perdeu tempo e deu logo início à adaptação. “Como a nível físico a final não foi assim tão puxada e eu me sentia bem quis adaptar-me ao máximo à superfície diferente, por isso bati logo um bocadinho para me preparar para os ressaltos e à velocidade da bola.
Pouco antes, também Maria Inês Fonte já tinha selado o acesso à segunda ronda. A segunda cabeça de série não cedeu um único jogo no encontro frente a Mariana Enguiça.
