Em casa em 1994 e 2017, fora de portas em 2019. Portugal ficou esta terça-feira a saber que terá de fazer uma longa viagem para lutar pelo inédito apuramento para a fase final da Taça Davis — a partir do próximo ano designada Davis Cup Finals. Tudo acontece nos dias 1 e 2 de fevereiro, frente ao Cazaquistão.
As possibilidades não eram muitas: ou o Cazaquistão fora de portas ou o Canadá em solo conhecido. Se a primeira seleção era a mais desejada, poder decidir as condições da eliminatória e contar com o apoio do público também agradava (e muito) à comitiva portuguesa, mas o sorteio realizado esta terça-feira na sede da Federação Internacional de Ténis, em Londres, acabou por ditar a viagem ao país que se divide entre os continentes asiático e europeu, como informou a Federação Portuguesa de Ténis.
Esta será a terceira participação na eliminatória de acesso à fase final da Taça Davis por parte da equipa portuguesa, que em 1994 tinha tentado o apuramento no Lawn Tennis Clube da Foz (4-0 para a Croácia de Goran Ivanisevic) e em 2017 no Complexo Nacional de Ténis do Jamor (3-2 para a Alemanha).
Agora com um outro nome (qualifying e não play-off) mas com o mesmo peso, este encontro vale a presença na Caja Mágica, em Madrid, entre os dias 18 e 24 de novembro de 2019, juntamente com outras 17 seleções. Já a derrota significa a continuação no Grupo I, etapa em que Portugal mais tem marcado presença nos últimos anos.
