Fim de mais uma jornada em Singapura e, à semelhança do que sucedeu na jornada de ontem, terça-feira, no Grupo Branco, está tudo ainda em aberto quanto ao Grupo Vermelho à partida para o terceiro e último dia do grupo, na sexta-feira.
No único embate entre campeãs de Grand Slams realizado na fase de grupos da edição deste ano do WTA Finals, Angelique Kerber conseguiu ultrapassar uma combativa Naomi Osaka, como já havia demonstrado na jornada inaugural, para prevalecer através dos parciais de 6-4, 5-7 e 6-4.
Quem começou melhor no duelo foi, efetivamente, a campeã de Wimbledon e ex-número um mundial que, num primeiro set com três breaks consecutivos, foi mais eficaz e soube estancar o jogo da vencedora do US Open para se colocar numa situação de vantagem na contenda. Porém, a jovem nipónica não iria desistir tão cedo da discussão do encontro e, num segundo parcial de loucos que contou com sete quebras de serviço ao todo, forçou uma terceira e decisiva partida.
Na ‘negra’, a germânica, primeira pré-designada do ‘Masters’ e atual vice-líder do ranking, acabou por alcançar um precioso break à passagem do sétimo jogo, sendo que a partir daí jamais iria largar essa vantagem rumo à vitória final sobre a quarta classificada da hierarquia e terceira favorita.
Depois, seguiu-se o jogo entre as duas vencedoras do primeiro dia de Grupo Vermelho em Singapura: Sloane Stephens e Kiki Bertens batalharam por mais de duas horas e 20 minutos pelo triunfo e consequente liderança isolada, com a norte-americana a acabar por arrecadar a difícil vitória graças aos parciais de 7-6(4), 2-6 e 6-3.
Após um break madrugador, Stephens, quinta pré-designada e número seis WTA, adiantou-se de rompante no placar com 3-0. Todavia, tal quebra de serviço foi prontamente devolvida por Bertens, 9.ª do ranking, e aí houve mais uma troca de breaks entre as protagonistas, com o primeiro set a acabar por desembocar num tiebreak que pendeu para o lado da norte-americana, mais forte nesse desempate.
Só que, tal como tem sido uma constante nas últimas jornadas em Singapura, a tenista holandesa, uma das principais revelações do ano (senão mesmo a maior), não atirou a toalha ao chão depois de ter cedido a primeira partida e, muito concentrada, conquistou o segundo parcial de forma esclarecedora. Assim, a decisão da contenda foi novamente empurrada para um terceiro set, no qual a vice-campeã de Roland Garros soube reagir a um início auspicioso da oitava favorita para posteriormente retomar a ordem e segurar um importante triunfo.
Contas feitas, não há nada definitivamente decidido no que concerne às hipóteses matemáticas de cada uma das quatro intervenientes do Grupo Vermelho se qualificarem para as meias-finais. Logo, e exemplificando, tanto Stephens, até agora invicta, pode não atingir o top-4 em Singapura como Osaka, com dois desaires em outros tantos encontros, chegar a essa fase, dependendo de várias variantes que serão colocadas em jogo na sexta-feira.
