Fred Gil sagrou-se, este sábado, vice-campeão de singulares e campeão de pares do Future organizado pelo Clube Ténis e Padel de São Brás de Alportel. O tenista sintrense voltou a somar vitórias atrás de vitórias e só faltou o título na variante individual, completando mais uma semana que o deixou muito satisfeito.
Em declarações ao Raquetc, o atual número 359 do mundo começou por falar da final de singulares, que perdeu para João Monteiro. “Parabéns ao João pelo título. Ontem esteve bem e está a jogar melhor no geral. Considero-me um jogador com mais armas e soluções mas preciso de estar fino mental e fisicamente, mas ontem não tive essa capacidade devido ao desgaste das últimas semanas. Estou claramente a alargar os meus níveis e isso sim é o que me deixa contente e motivado.”
“Acho que vou reentrar no top 350, que era o objetivo em termos de ranking, e agora quero atacar o top 300 em singulares mas também dar algum descanso ao corpo e à mente, que estão a precisar. Como digo sempre, isto não é um sprint mas sim uma maratona. Hoje perde-se, amanhã ganha-se, é um processo longo e quanto melhor e mais rápido caminhares mais resultados vais obter e melhor te vais sentir”, referiu ainda o português de 33 anos.
“Quero agradecer ao meu treinador, Eduardo Rodrigues, pelo trabalho e acompanhamento, que têm feito toda a diferença. Temos notícias boas sobre o nosso projeto e equipa”, completou, prometendo novidades para breve.
Quanto à variante de pares, Fred Gil diz sentir-se “muito contente por ter conquistado mais um título” e descreveu a final, ganha frente ao compatriota Gonçalo Falcão e o brasileiro Eduardo Dischinger, como uma decisão “surreal” na qual as duas equipas anularam por diversas vezes vantagens consideráveis.
