LISBOA – Depois da seleção liderada por Nuno Marques ter conseguido alcançar o desejado apuramento para a fase de qualificação das Davis Cup Finals, o capitão anunciou a saída do cargo já este ano. Vasco Costa, Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, não se quis alongar sobre o assunto, preferindo deixar para o próprio as palavras e focando o seu discurso na vitória conseguida por Portugal.
O afastamento de Nuno Marques deriva de uma decisão tomada pelo técnico. “Foi iniciativa do Nuno, que mostrou a sua indisponibilidade a partir do próximo ano pelas funções que vai exercer”, apontou Vasco Costa, referindo-se às funções de responsabilidade acrescida que o treinador português passará a exercer na Academia Rafael Nadal, em Maiorca, projeto do qual faz parte desde o início.
Ao mesmo tempo que revelou que o próximo capitão da equipa “será certamente português”, Vasco Costa apontou também que não existe nenhuma tomada de decisão definida a respeito de quem irá tomar as rédeas da equipa que nos últimos cinco anos esteve à responsabilidade de Nuno Marques. Essa decisão deverá, no entanto, ser conhecida ainda este mês.
O responsável máximo pela Federação Portuguesa de Ténis destacou ainda que o foco será ter “uma equipa forte”, que se irá preparar para subir às Davis Cup Finals.
Para o conseguir, Portugal terá de defrontar e derrotar uma de duas equipas: o Canadá ou o Cazaquistão. Quanto às possibilidades, Vasco Costa revelou que “preferia jogar com o Cazaquistão em casa mas isso não é possível. Obviamente prefiro jogar em casa contra o Canadá, porque jogar num país de leste durante o inverno rigoroso é difícil”.
Nesse sentido, o ano de 2019 tem uma grande importância. “Pode ser muito importante, não escondo que é um grande desejo que eu tenho irmos ao Grupo Mundial — e dos jogadores também”, concluiu Vasco Costa.