LISBOA – Após terem cedido perante a dupla portuguesa composta por João Sousa e Gastão Elias e, desse modo, ficado impedidos de ajudar a sua seleção a continuar a lutar pela qualificação para a primeira edição do qualifying das Davis Cup Finals, os sul-africanos Ruan Roelofse e Raven Klaasen mostraram-se desapontados por não terem conseguido vencer este duelo.
Confiante de que podiam “ter ganho este encontro”, referiu Raven Klaasen em conferência de imprensa que decorreu logo após o embate, o atleta sul-africano não deixa de realçar que este se tratou de um embate onde ele e Roelofse tiveram as suas chances: “É desapontante perder um encontro no qual sentiste que estavas por dentro do embate durante um longo período de tempo.”
No entanto, o desempenho da equipa portuguesa, acompanhado de um forte apoio do público, foram os principais fatores que contribuíram para que o desfecho fosse favorável a João Sousa e Gastão Elias, comenta Raven Klaasen: “Os nossos adversários jogaram bem, penso que o público os ajudou a manter os níveis de energia elevados, o que foi uma peça-chave para eles.”
Como aponta ainda Ruan Roelofse, o facto de terem cedido o seu jogo de serviço quando perdiam já por 3-2 no terceiro set foi crucial para o desfecho da partida. Mas, na perspetiva de Marcos Ondruska, capitão da seleção sul-africana, a prestação em campo dos seus atletas foi bastante satisfatória: “Os nossos rapazes não jogaram mal, aliás jogaram bastante bem e os portugueses também jogaram a um alto nível, tal como fizeram durante todo este fim-de-semana.”
Destaque ainda para Philip Henning, jovem de 17 anos e que se estreou este sábado na Taça Davis com uma derrota perante João Domingues, que revelou em conferência de imprensa que está a tratar de todos os preparativos para, no próximo ano, estar já a representar a Universidade da Geórgia no circuito universitário norte-americano.
