LISBOA – Após o game, set and match e a respetiva entrega dos prémios às finalistas, foi tempo de ouvir as reações de Lesley Kerkhove, a grande vencedora do Lisboa Women Open, e Pemra Ozgen, a combativa finalista vencida.
A holandesa — que não é estranha por estas andanças — não hesitou em recordar a glória que o solo nacional lhe trouxe no início da sua carreira. “Foi em Portugal que competi num dos meus primeiros torneios e ganhei o meu primeiro título já há muito tempo [Albufeira, 2011]. Gosto de jogar aqui e estou muito feliz com este título“, começou por afirmar animadamente.
E que melhor torneio poderia uma tenista desejar que um onde não cede um único set? Kerkhove confessa-se feliz, mas esclarece que nem tudo é um mar de rosas. “Não perdi qualquer set mas de qualquer forma foram jogos difíceis. Existiram muitos tiebreaks e este court é bastante rápido, por isso se alguém tem um bom serviço torna-se difícil de contrariar”, explicou.
Relativamente ao futuro próximo, a atleta de 26 anos revela que tem programado um salto significativo de categoria. “Agora vou para França na próxima semana e depois para Hong Kong, onde vou disputar um WTA“, concluiu.
Logo de seguida, não poderíamos deixar de congratular Ozgen pela excelente semana que protagonizou e nomeadamente pelo encontro da final, onde evidenciou um espírito de guerreira fora do normal.
“No primeiro set senti-me cansada e não consegui ‘acordar’. Ela estava a jogar muito rápido e não me permitiu reagir. Já no segundo estive mais ativa, tive alguns set points mas ela aí também jogou bem”, começou por confessar, antes de destacar simpaticamente: “A Lesley jogou muito bem, parabéns para ela“.
Por fim, revelou que irá continuar por território português — a competir nas provas de Óbidos — e deixou-nos com um agradável elogio ao Lisboa Racket Centre. “Gosto de Portugal no geral e deste clube também. A organização é muito boa“, concluiu.