PALMELA – João Monteiro conquistou, este sábado, o primeiro título da temporada, ao sagrar-se campeão do Palmela Open ao lado de Frederico Gil. Após a final, o portuense esteve à conversa com o Raquetc e recordou outros tempos, em que olhava para o hoje seu parceiro… Das bancadas.
“Foi muito bom vencer, principalmente por ter jogado ao lado de uma lenda. Lembro-me de ele estar a jogar a final do Estoril Open contra o Albert Montanes e eu estar a torcer por ele na bancada, por isso podermos ganhar um título em conjunto tem um grande significado. Pode ser um dos torneios mais pequenos [um Future de 15.000 dólares] mas o que importa é o que foi feito aqui”, disse o número 390 do ranking mundial.
A final de pares chegou a assustar, dado que logo ao primeiro jogo João Monteiro sentiu “uma coisa estranha no joelho, que nunca tinha sentido. Não percebi o que é que estava a acontecer e depois também senti no tornozelo, mas passado algum tempo passou e pareceu estar tudo bem. Foi um susto e felizmente não passou disso.”
E porque antes já tinha entrado em ação em singulares, carimbando o acesso à grande final de singulares (onde vai ter o seu parceiro de pares como adversário), o tenista português de 24 anos também comentou a exibição frente a Maxime Tchoutakian, não tendo dúvidas de que “foi o meu melhor jogo do torneio, estive muito sólido, ataquei quando tinha de atacar e consegui ser inteligente no posicionamento dos meus serviços.”
Agora, João Monteiro espera “uma grande final”, frente a um tenista que está “outra vez a jogar muito bem” enquanto o portuense considera estar “a voltar. Hoje foi um bom indicar por isso amanhã tem tudo para ser um bom jogo.”