Frederico Silva: “Foi importante ter conseguido manter o otimismo e a confiança de que podia vencer”

Frederico Silva

A campanha de Frederico Silva no fortíssimo Challenger de Kaohsiung, no Taiwain, continua a correr de feição: esta terça-feira, o caldense somou a quarta vitória consecutiva para chegar à segunda ronda do quadro principal — e pouco depois falou com o Raquetc.

“Todos os jogos que fiz até agora foram bons. Os dois primeiros foram mais de adaptação às condições de jogo e importantes para me dar confiança para os restantes. Obviamente os últimos dois têm um significado diferente por terem sido contra dois jogadores com melhores rankings“, começou por dizer o número 6 português, que ontem derrotou Yuichi Sugita (99.º ATP e ex-top 40) e hoje Yoshihito Nishioka (172.º e top 60 há pouco mais de um ano).

“Eram os dois favoritos mas consegui montar bem as estratégias para ter as minhas oportunidades durante o jogo. Foram dois encontros muito intensos e foi importante ter conseguido manter o otimismo e a confiança de que podia vencer”, contou ainda a respeito dos dois triunfos sobre os tenistas nipónicos.

Especificamente sobre o duelo desta terça-feira, em que cedeu apenas três jogos, Frederico Silva reconheceu que “foi bastante bem conseguido da minha parte. Eu tinha a vantagem de estar mais habituado às condições de jogo, ele a de estar fisicamente mais fresco. Mas consegui entrar bem e manter um nível alto até ao final. O encontro foi muito equilibrado até ter conseguido fazer o segundo break no segundo set, que foi quando senti que ele baixou o nível.”

Na luta por um lugar nos quartos de final, o jogador das Caldas da Rainha vai ter o austríaco Maximilian Neuchrist (255.º) ou o indiano Ramkumar Ramanathan (135.º e sexto cabeça de série) como adversário. E porque esse encontro só se joga amanhã, vai aproveitar “para assistir a um pouco do encontro para preparar a segunda ronda da melhor forma.” Independentemente do adversário, afirma que “são dois bons jogadores, que servem muito bem e isso faz uma grande diferença nestas condições. Já joguei com ambos mas foi há algum tempo e não me recordo bem.”

Sobre a aposta na viagem à Ásia, Frederico Silva diz que “viemos porque havia uma série de torneios perto uns dos outros, mas por causa disso ficaram mais fortes do que esperávamos e tive de jogar qualifying em todos. Quando assim é, o primeiro objetivo é passar o qualifying e fiquei muito contente por ter conseguido alcançar o nosso primeiro objetivo para este torneio e depois de passar a primeira ronda estou motivado para os próximos encontros.”

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