João Sousa e Gastão Elias consentem recuperação e deixam Portugal em desvantagem

Tão perto, mas tão longe. Assim se pode descrever o encontro de pares deste sábado em Bucha, no qual a seleção portuguesa esteve a um jogo de passar novamente para a frente da eliminatória contra a Ucrânia, referente ao play-off de permanência na Zona Euro-Africana do Grupo I, mas acabou por pecar nos instantes finais e colocou assim a equipa da casa a um triunfo da vitória final.

Depois de um primeiro parcial em que uma entrada de rajada de Sergiy Stakhovsky e Denys Molchanov foi suficiente para a formação de leste adiantar-se no marcador (dois breaks nos três primeiros jogos, o que viria a provar-se decisivo no desenrolar desse set não obstante uma quebra de serviço conseguida por Portugal), João Sousa e Gastão Elias responderam à altura na segunda partida.

Embora tenham sido novamente os jogadores ucranianos a alcançarem o break em primeiro lugar, o número um e o número três nacionais não demoraram a ripostar e logo de seguida fizeram o contra-break para pouco depois, no oitavo jogo, voltarem a quebrar o serviço da dupla ucraniana e fecharem o set posteriormente, remetendo assim a decisão para um terceiro e decisivo parcial.

Chegados à “negra”, Sousa e Elias entraram com tudo ao obterem um precioso break logo ao primeiro jogo e foram mantendo essa vantagem ao longo do set, fazendo assim crer que iriam mesmo dar o segundo ponto à seleção das quintas. Contudo, no momento da verdade, a servirem para se colocarem com 2-1 na eliminatória, os jogadores lusos vacilaram e, naturalmente, Stakhovsky e Molchanov aproveitaram para reentrar no duelo.

A partir daí ambos os pares mantiveram os seus jogos de serviço rumo a um tiebreak de elevada importância, que acabou por pender nos pequenos detalhes para a equipa da Ucrânia. Assim, e ao cabo de duas horas e 9 minutos, a formação caseira pôde festejar um árduo triunfo com os parciais de 6-4, 3-6 e 7-6(5).

Agora, Portugal está obrigado a vencer os dois encontros de singulares para evitar o desaire nesta eliminatória e, consequentemente, nova eliminatória, desta feita contra a África do Sul (em solo português), que vale a manutenção na Zona Euro-Africana do Grupo I.

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