A final do US Open terminou envolta em polémica. Tudo começou com um warning dado por Carlos Ramos a Serena Williams por coaching, uma decisão que a norte-americana não concordou, dando início a muitos nervos que tiveram o seu pico quando esta chamou de mentiroso e ladrão ao árbitro português, o que levou a um game penalty (já tinha dois warnings) num momento decisivo da partida.
Patrick Mouratoglou, o grande impulsionador de todo este tema, falou à ESPN logo após o fim da partida e admitiu ter dado indicações à sua jogadora, argumentando, no entanto, que todos os treinadores o fazem e que o de Naomi Osaka também o fez.
“Quer dizer, sou honesto. Estava a fazer coaching. Ela nem estava a olhar para mim, por isso é que ela nem pensou que eu estaria a fazer. Há coaching em 100% dos jogos por parte dos treinadores. O Bajin (treinador da Osaka) também estava a fazer. Este árbitro já conduziu muitos jogos do Rafa e o camarote dele passou o tempo todo a fazer coaching e ele não fez nada”, afirmou.
Mais tarde, numa publicação feita no seu Twitter, o técnico francês acusou Carlos Ramos de ter querido ser protagonista. “A estrela do espetáculo foi mais uma vez o árbitro. Será que eles deviam ter influência no resultado? Quando é que vamos decidir para que isto nunca mais aconteça?”, questionou o comentador do Eurosport.
Coach, Patrick Mouratoglou, admits he was coaching #Serena. The umpire inserted himself and should’ve made it clear that it was Serena’s box and NOT her, but he was following the rules.
From there Serena made it worse and has to take responsibility for that. #USOpen #Tennis pic.twitter.com/6l8HjnsfVl
— A Football Friend (@AFootballFriend) September 8, 2018