O primeiro vencedor do dia é do Japão: Kei Nishikori, que há quatro anos disputou a primeira e única final da carreira em Majors, não teve de suar muito para carimbar novo acesso aos quartos de final do US Open, o torneio do Grand Slam onde soma mais vitórias.
O adversário exigia (respeito, afinal, eliminara um dos principais cabeças de série na ronda anterior), mas não conseguiu estar à altura das circunstâncias: Philipp Kohlschreiber, muito menos experiente do que o nipónico nestas andanças, passou praticamente ao lado do encontro e quase nunca lhe criou grandes dificuldades — as primeiras chegaram quando o samurai “permitiu” o break a 5-4 e 30-0 do terceiro set, ou seja, quando estava a dois pontos da vitória.
Pelo que foi sem surpresas que, ao fim de 2h15, o marcador assinalava 6-3, 6-2 e 7-6(3) a favor de Kei Nishikori.
São os próprios números que comprovam o dia menos bom do já veterano tenista alemão: se do ponto de vista ofensivo não ficou longe do adversário em número de winners apontados (conseguiu 26, contra os 29 de Nishikori), foi nos erros não forçados (cometeu 38, mais 20 que o adversário) que Kohlschreiber deitou tudo a perder.
E assim, o número 19 do mundo (que em Nova Iorque é sempre muito apoiado — de olhos fechados, o telespetador poderia ficar com a ideia de estar a assistir a um encontro disputado no Japão) chega aos quartos de final do US Open pela terceira vez na carreira, igualando o registo do Australian Open. A diferença é que em Nova Iorque nunca perdeu nesta fase: em 2016 chegou às meias-finais e dois anos antes foi mesmo finalista.
Por falar em final, o próximo desafio pode mesmo ser uma reedição da final de 2014. Para isso, o então campeão Marin Cilic terá de derrotar o belga David Goffin, um duelo que não se começará a jogar antes das 21h de Portugal Continental.
