Aconteça o que acontecer no embate frente a Novak Djokovic na tarde desta segunda-feira (não antes das 19h00, Eurosport 1), João Sousa tem motivos de sobra para estar radiante com a sua campanha nesta edição do US Open, ou não tivesse sido ele (quem mais?) o primeiro tenista português a alcançar os oitavos de final de um torneio do Grand Slam.
Para chegar a esta fase, recorde-se, o vimaranense de 29 anos eliminou Marcel Granollers, o seu amigo — e por vezes parceiro de pares — Pablo Carreño Busta e o francês Lucas Pouille, isto depois de ter iniciado a prova mergulhado numa série de sete desaires consecutivos. E agora vem aí um dos melhores tenistas da história do jogo.
“Terei que jogar o meu melhor ténis e esperar que ele não esteja ao seu melhor. Caso contrário, vou perder”, afirmou o número 1 português, em declarações ao site da ATP, mostrando-se confiante nas suas ténues hipóteses de seguir em frente. Porque cada jogo é um jogo e Djokovic, apesar de já ter superado aquele período de convalescença pós-lesão, não é imbatível.
“Cada encontro é diferente, as condições são diferentes e por isso vamos ver. Vou enfrentá-lo com o intuito de vencer e espero manter o nível que tenho apresentado nestes últimos dias”, manifestou João Sousa, que se prepara para medir forças com o sérvio pela quinta vez.
Vale a pena recordar que o vencedor deste compromisso encontra nos quartos de final o campeoníssimo Roger Federer ou o australiano John Millman.
