Diz-se do campeão em título aquele que é o campeão atual de determinada competição. Ora Sloane Stephens venceu a edição de 2017 do US Open, sendo por isso a campeã em título do Grand Slam norte-americano. Certo? Para a número 3 do mundo, há duas ou três coisas que importa reter quando se fala de “campeã em título”.
“Se defrontasses e vencesses as mesmas jogadoras novamente em rondas seguidas, então sim estarias a defender o teu título. Mas quando estás a jogar integrada num novo sorteio, com cabeças de série e rankings diferentes, tudo começa de novo, há um outro torneio para ser disputado”, salientou Stephens em conferência de imprensa, este domingo, no seguimento da vitória frente a Elise Mertens.
E revalidar o título de campeã não é algo que tire o sono a Sloane Stephens. “Tenho tentado não colocar muito ênfase na defesa do título. Procuro apenas ir para o court e vencer o maior número de encontros”, vincou, dando conta de alguns nervos nos primeiros duelos da prova: “Estava muito nervosa nas primeiras eliminatórias. Não pelo facto de desconfiar do meu jogo, mas pelo momento. ‘Estive aqui o ano passado e saí-me muito bem. O que acontecerá agora?'”, refletiu.
Nos quartos de final do US Open, Stephens encara a letã Anastasija Sevastova, precisamente numa reedição do embate dos quartos de final da edição do ano passado, que só ficou decidido no tie break do terceiro set.
Sloane Stephens disputes the concept of “defending champion,” citing too many experimental variables: “If you were to play the same people in a row again & beat all of them again, that would be defending your title. When you go to a tournament, it starts all over again.” #usopen
— 𝒟𝒶𝓋𝒾𝒹 𝒦𝒶𝓃𝑒ツ (@DKTNNS) September 3, 2018