Terceira ronda no Australian Open,
Quartos de final em Roland Garros,
Terceira ronda em Wimbledon,
Terceira ronda no US Open.
Alexander Zverev, aos 22 anos já um dos melhores tenistas do mundo, continua a não se conseguir impôr nos quatro torneios mais importantes do calendário. Na madrugada deste sábado, voltou a deixar a desejar ao despedir-se de Nova Iorque na terceira ronda.
Já mais do que capaz de vencer em torneios da segunda categoria mais importante (tem três títulos em cinco finais de Masters 1000, três das quais disputadas esta época), o número 4 do mundo ainda procura a chave para o segredo em aventuras maiores, como voltou a ficar evidente na derrota por 6-7(1), 6-4, 6-1 e 6-3 para o compatriota Philipp Kohlschreiber (34.º ATP).
Apesar de ter entrado melhor no encontro, conseguindo levar a melhor na “resistência” para conseguir uma importante vantagem — ainda mais tendo em conta o seu historial –, o mais novo e galardoado dos dois não tardou a dar sinais de desconforto.
E porque do outro lado estava um Kohlschreiber já muito experiente, o pouco à vontade de um depressa se tornou numa janela de oportunidade aproveitada pelo outro. Porque já com muitos anos de circuito o veterano alemão de 34 anos sabe o que a casa gasta e não quis perder a oportunidade de igualar o seu melhor resultado em Nova Iorque — já tinha chegado à 4.ª ronda em 2012, 2013, 2014 e 2017.
Enquanto Alexander Zverev vai para casa refletir sobre o que lhe falta fazer para conseguir nos Grand Slams o que já faz nos restantes eventos, Philipp Kohlschreiber aproveita o dia de descanso para preparar aquele que, independentemente do adversário, promete ser mais um duro duelo. Diego Schwartzman ou Kei Nishikori, dois “baixinhos” muito lutadores são os seus possíveis adversários, aqueles que o separam de chegar pela segunda vez aos quartos de final de um Major (aconteceu em Wimbledon, na época de 2012).