Três vitórias, um resultado histórico. A prestação de João Sousa no US Open tornou-se este sábado na melhor de sempre de um tenista português em torneios do Grand Slam, graças ao apuramento do número 1 nacional para a quarta ronda. Mas quanto vale, afinal, este feito?
No ranking: a chegada à quarta ronda significa o amealhar de 180 pontos para o ranking mundial ATP. E são quase todos um ganho, porque em 2017 João Sousa tinha saído de Flushing Meadows com uma derrota na eliminatória inaugural e, consequentemente, apenas uma dezena de pontos.
Feitas as contas, com este resultado o melhor tenista português de todos os tempos garante o regresso ao top 50 mundial, saltando quase 20 lugares — do 68.º para o 49.º.
Na carteira: para além dos ganhos para o ranking há, também, os ganhos para a carteira. E se em termos de pontuação esta está longe de ser a campanha com mais frutos para o tenista português (apesar do feito, o número de pontos ganhos é inferior aos que Sousa ganhou quando, por exemplo, conquistou o Millennium Estoril Open este ano — 250), para a “carteira” a conversa é outra.
Os ganhos financeiros do número 1 nacional na edição de 2018 do US Open chegam aos 266.000 dólares (aproximadamente 229.000 euros) só com o desempenho na variante de singulares, a que há ainda a juntar os quase 14.000 dólares (mais ou menos 12.000 euros) relativos à sua parte da prestação em pares, onde chegou à sua ronda. Feitas as contas, são 280.000 dólares — o maior prémio alguma vez amealhado pelo Conquistador.
