Com calma, e do lado do seu 1,98m, Juan Martin del Potro já está na segunda semana do US Open. O campeão de 2009 continua a exibir-se a um nível altíssimo e na madrugada deste sábado deixou pelo caminho Fernando Verdasco, que na ronda anterior colocara um ponto final na curta aventura de Andy Murray.
O último encontro da noite em Flushing Meadows correspondeu às expetativas no sentido em que todos os parciais foram equilibrados, mas o nível da “Torre de Tandil” fez a diferença, acabando por lhe permitir vencer ainda em três sets, parciais de 7-5, 7-6(6) e 6-3.
Estavam contadas 2h59 de encontro quando del Potro deu o último grito — um grito de guerra, de guerreiro, de quem sabe o que é sofrer (e muito) para ter a oportunidade de lutar por uma vitória, quanto mais obtê-la.
A chave? Como sempre, a agressividade e serenidade daquele que atualmente é o número 3 do ranking ATP. Porque se Verdasco foi muito eficaz na conversão de break points (não desperdiçou nenhum dos dois de que dispôs), à que dar crédito ao tenista argentino por não dar demasiadas hipóteses ao espanhol que, já se sabe, quando está “endiabrado” também é capaz de vencer qualquer um.
Um ano depois de ter surpreendido Roger Federer rumo às meias-finais, Juan Martin del Potro quer ir mais longe: sair de Nova Iorque com o título nas mãos é o objetivo e o nível apresentado revela que tem claras hipóteses de o fazer. Por isso, Borna Coric (o croata que derrotou Daniil Medvedev por 6-3, 7-5 e 6-2) que se cuide…