O novo “cemitério” de Flushing Meadows a que os campeões passam ao lado

Caroline Wozniacki
Fotografia: USTA/Brad Penner

Nova Iorque, Flushing Meadows, Louis Armstrong Stadium.

Quatro dias depois de ter sido inaugurado, o novo e monumental Louis Armstrong Stadium — o segundo maior palco do complexo que recebe o US Open — já ganhou fama por ser um cemitério de cabeças de série, mais precisamente no quadro feminino.

Porque se no primeiro dia lá caiu a número 1 mundial, Simona Halep, nesta quinta-feira a ela se seguiram Caroline Wozniacki e Garbiñe Muguruza.

As três jogadoras têm aspetos em comum: já todas passaram pelo primeiro lugar do ranking (a romena é, aliás, a atual detentora da posição) e já todas venceram, pelo menos, um torneio do Grand Slam — mas nunca em Nova Iorque. E se entre elas foi Caroline Wozniacki quem esteve mais próxima de o fazer (foi finalista quer em 2009 quer em 2014), não será desta: a dinamarquesa foi surpreendida pela ucraniana Lesia Tsurenko, que a derrotou por 6-4 e 6-2 em 1h41.

Quem agradece, claro, são as jogadoras que vão passando ao lado deste fenómeno e assim ficam com o caminho (pelo menos teoricamente) mais livre, caso de Katerina Siniakova — a checa que, assim, terá Tsurenko e não Wozniacki como oponente na terceira ronda, uma fase a que até agora nunca tinha chegado.

É igualmente curioso constatar que os campeões do US Open que passam pelo novo Louis Armstrong Stadium de lá saem quase sempre ilesos: no primeiro dia, Andy Murray, Juan Martin del Potro, Victoria Azarenka e Sloane Stephens saíram de lá com vitórias; no segundo, foi a vez de Angelique Kerber e Maria Sharapova; no dia seguinte, de Venus Williams e novamente Juan Martin del Potro.

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