Dezassete. É este o número de vezes que Venus Williams já garantiu a presença na terceira ronda do quadro principal de singulares do US Open, a mais recente delas no início de noite desta quarta-feira. Se Serena Williams também vencer, vai haver um duelo entre irmãs na próxima eliminatória.
Dois dias depois de ter feito (mais) história na Era Open, a norte-americana de 38 anos voltou a cumprir com distinção um desafio complicado: se Svetlana Kuznetsova foi a adversária da primeira ronda, Camila Giorgi esperava-a na segunda e o duelo equilibrado confirmou-se, com a mais consagrada das tuas a ter de se aplicar para vencer em parciais diretos, 6-4 e 7-5 em 1h52.
A jogar em casa, num palco a que tanto se habituou e no qual já ergueu por duas vezes o troféu de campeã (em 2000 e 2001), Venus fica, agora, à espera daquele que pode ser mais um momento inesquecível na sua longa história no US Open: um novo duelo com a irmã mais nova, Serena.
Já com 29 encontros disputados entre ambas, as duas irmãs escreverão o 30.º capítulo da rivalidade caso Serena — campeã em Flushing Meadows nos anos de 1999, 2002, 2008, 2012, 2013 e 2014 — ultrapasse Carina Witthoeft na sessão noturna desta quarta-feira (nunca antes da meia-noite em Portugal Continental).
O frente a frente é favorável a Serena, mas esta época foi Venus quem saiu vencedora do mais recente encontro entre ambas (por 6-3 e 6-4, em Indian Wells). Quanto à história no US Open, é feita de uma mão cheia de encontros: o primeiro aconteceu na final de 2001 (ganhou Venus), o segundo na de 2002 (ganhou Serena), o terceiro na 4.ª ronda de 2005 (vitória para Venus) e os dois mais recentes nos quartos de final de 2008 e 2015, com Serena a sair por cima em ambos os casos.
Em jeito de brincadeira, após superar o segundo desafio em Nova Iorque Venus Williams lembrou a última vez em que as duas irmãs estiveram frente a frente (na final do Australian Open): “A última vez em que nos defrontámos foi duas contra uma, por isso desta vez espero que pelo menos seja justo” — uma referência, claro, ao facto de Serena Williams ter ganho a final do Major australiano grávida da sua filha Alexis Olympia Ohanian Jr.
