De há umas semanas para cá, Pedro Sousa tem estado praticamente intratável: foi vice-campeão em Liberec há duas semanas e campeão em Pullach no último domingo. Esta sexta-feira, contudo, o número dois português esbarrou numa das maiores promessas do ténis mundial e não conseguiu assim somar o seu 12.º triunfo nos últimos 13 encontros e rumar às meias-finais do Challenger de Meerbusch.
Segundo candidato ao título do torneio germânico fruto do 124.º posto que ocupa no ranking da presente semana, o tenista lisboeta de 30 anos estava a atravessar uma das melhores fases da sua carreira, tal como havia confidenciado ao Raquetc, mas, ao contrário do que sucede habitualmente, não foi capaz de impor “a sua lei” perante a maior promessa alemã da atualidade, Rudolf Molleker (259.º), e despediu-se assim do evento germânico por intermédio dos parciais de 6-3 e 6-2.
Num duelo de gerações, foi a a irreverência e juventude de Molleker, de apenas 17 anos e oitavo favorito em Meerbusch, que acabou por prevalecer sobre a veterania e maior experiência de Sousa, o que se revelou determinante principalmente nos momentos de maior aperto do jogador luso nos seus jogos de serviço e também nos do atleta germânico que já este ano se estreou a vencer provas deste escalão e confirmou uma vez mais que tem de ser tido em conta muito brevemente.
Gorada a oitava vitória consecutiva e mais uma presença numa meia-final de um evento Challenger em 2018, Pedro Sousa, que procurava a sua terceira final consecutiva, deve partir agora para Nova Iorque com vista a disputa do qualifying do US Open e aproxima-se da entrada inédita no top-100 mundial (neste momento é o 114.º da tabela virtual) depois de mais uma boa semana.
