O número 1 mundial é dele e só dele e esse estatuto continua a fazer-se impor no court. Rafael Nadal está de regresso aos títulos em piso rápido nos torneios Masters 1000, algo que não acontecia desde 2013, ano em que festejou em Indian Wells, Montreal e Cincinnati.
O espanhol foi o mais forte em Toronto, e, no dia de aniversário de Stefanos Tsitsipas, deu um presente envenenado ao jogador grego para conquistar o 80.º (!) título da carreira, tornando-se apenas no quarto jogador a chegar a estes números no circuito masculino depois de Jimmy Connors, Roger Federer e Ivan Lendl.
Naquela que foi a reedição da final de Barcelona — onde o maiorquino só cedeu 3 jogos –, Nadal voltou a ser superior ao jovem de 20 anos, superando o embate que já se esperava mais equilibrado face a esse, visto ser disputado em piso rápido e num momento completamente diferente do já credenciado jogador da NextGen (vinha de derrotar Thiem, Djokovic, Zverev e Anderson de forma consecutiva).
O triunfo foi conseguido com os parciais de 6-2 e 7-6(4) e a qualidade da exibição de Nadal não deixou o número 27 mundial ‘estar em jogo’ em grande parte do encontro. Só a 5-4, a servir para o título, é que o espanhol tremeu, sendo quebrado e colocando-se posteriormente numa posição complicada que o obrigou a salvar 1 set point a 6-5.
Conseguido o quinto título do ano, Nadal reforça ainda mais o estatuto de melhor tenista do mundo, mantendo-se invicto nas finais no Canadá (já tinha vencido em 2005, 2008 e 2013) A próxima paragem é Cincinnati e a moral estará em em alta.