PORTO – Nuno Borges. É ele o primeiro semifinalista do quadro principal de singulares masculinos do Porto Open, torneio internacional que distribui 25.000 dólares em prémios monetários.
O jogador da Maia somou a terceira vitória consecutiva no Clube de Ténis do Porto. E, assim, está pela quarta vez em quatro torneios (pelo menos) nas meias-finais — um facto que, quando lhe chamado à atenção pelo Raquetc, o deixou em sorrisos. “É muito bom porque me dá muita confiança. Este é sem dúvida o torneio mais duro, com muito bons jogadores no quadro e daqui para a frente vai continuar a ser muito duro. Vou ter de continuar a fazer aquilo que estou a fazer bem e tentar estar melhor no que hoje não correu tão bem.”
Aquilo a que Nuno Borges se refere é o serviço, como o próprio diz sobre o encontro desta sexta-feira frente a Tobias Simon, o quarto cabeça de série. “Sabia que ia ser um encontro muito à base do serviço e da resposta e tentei focar-me nisso. Consegui responder melhor do que estava à espera e servi pior do que esperava. Compliquei um bocadinho as coisas mas depois ele também se foi abaixo e aproveitei isso para ganhar o jogo.”
E tem toda a razão: apesar das 2h15, o encontro foi desenhado com pontos muito curtos, raramente com mais de cinco pancadas, e o “saque” teve muita importância. De tal forma que, quando o perdeu, o tenista germânico perdeu, também, o rumo. Como diz o português, “sabia que se entrasse bem no segundo não lhe dava hipóteses e não o deixava crescer mais. E o mesmo no terceiro, se conseguisse fazer um break ele ia abaixo e depois acabou mesmo por não resistir muito mais.”
O próximo adversário ainda não é conhecido: sairá do encontro entre o francês Maxime Chazal, oitavo cabeça de série, e o brasileiro Wilson Leite, que à hora da publicação deste artigo ainda disputavam o primeiro set. No entanto, antes desse haverá outro encontro a disputar: aquele que, ainda hoje, lhe pode valer a passagem à final de pares (ao lado de Francisco Cabral, defronta Fred Gil e David Pichler).