PORTO – Chegou ao fim a caminhada de Inês Murta no Porto Open: depois de somar duas vitórias no quadro principal — uma delas frente a uma das principais favoritas –, a número 1 nacional foi esta sexta-feira derrotada nos quartos de final.
A adversária de hoje exigia muita consistência e, acima de tudo, persistência: Cristina Bucsa, a espanhola que pela segunda semana consecutiva ultrapassou o qualifying rumo aos quartos de final, gosta de atacar e subir por várias vezes à rede.
Ora a solução revelou-se eficaz perante uma Inês Murta que neste encontro não conseguiu ser tão eficaz a explorar a movimentação da adversária, acabando a jovem espanhola de 20 anos, número 609 do mundo, por levar a melhor frente à portuguesa, de 21 e 591.ª WTA, com os parciais de 6-2 e 6-1.
Ou seja, Inês Murta despede-se do Porto Open na mesma fase que em 2017. A diferença? Há um ano, saiu do Clube de Ténis do Porto com 2 pontos (o torneio era de 15.000 dólares) e, este ano, adiciona 9 ao ranking (passou a ser de 25.000 dólares) — aspeto ainda mais importante tendo em conta que, para o ranking da próxima época, contam apenas os pontos somados em torneios a partir desta categoria.
Nos quadros femininos, a representação portuguesa fica assim reduzida a Cláudia Gaspar e Daniella Silva, que mais logo, no último encontro da jornada, vão procurar, frente à mesma Cristina Bucsa e a japonesa Ramu Ueda, aceder à grande final de pares. No lado masculino, há ainda Tiago Cação e Nuno Borges em acção em singulares, sendo que o tenista da Maia joga a meia-final de pares ao lado de Francisco Cabral e frente a Fred Gil (que tem David Pichler como parceiro).