Kevin Anderson chega à final da 132.ª edição de Wimbledon na sequência de uma batalha titânica frente a John Isner, na sexta-feira, que durou 6h35. Na quarta, recorde-se, o sul-africano havia derrotado Roger Federer, depois de ter estado perante uma desvantagem de dois sets a zero.
No entanto, Novak Djokovic recusa chamar para si todo o favoritismo para a final deste domingo (14h00, Sport TV 2). “Considerando que ele vai jogar a sua segunda final de um Grand Slam, obviamente que ele tem muito mais a ganhar. Se eu tiver em conta os meus últimos dois anos, não tenho muito a perder. Não sei se sou claramente favorito, porque o Kevin está a jogar o melhor ténis da sua vida”.
Na conferência de imprensa realizada no sábado, que se seguiu ao triunfo ante Rafael Nadal, num encontro jogado em dois dias, o antigo número 1 mundial recordou que, apesar de tudo, o seu adversário neste domingo teve um dia de descanso. “O Kevin passou muito tempo em court nos últimos embates, mas teve um dia de folga, o que nesta fase é muito importante. Eu também gostaria de ter tido um dia para descansar, mas é o que é. Só tenho de aceitar as circunstâncias”.
“Estou novamente na final de um Grand Slam depois de um longo período de ausência, quase dois anos [US Open 2016]. Claro que ambos queremos este troféu e queremos muito jogar este duelo. Quem vai ganhar? Não sei”, comentou Djokovic, que está bem ciente do que o espera: “Ele vai disparar grandes serviços e jogar um grande ténis. Espero conseguir resistir à tempestade”.
O confronto direto entre Djokovic e Anderson regista cinco vitórias para o primeiro e apenas uma para o segundo. O último confronto entre ambos aconteceu precisamente em Wimbledon, em 2015, com Djokovic a sair por cima em cinco partidas. Os dados estão lançados.