Está de volta aos grandes momentos, está de volta às grandes vitórias, está de volta às grandes finais. Se dúvidas houvesse, Novak Djokovic acaba de as tirar todas ao derrotar o número um mundial Rafael Nadal por 6-4, 3-6, 7-6(9), 3-6 e 10-8 rumo à final de Wimbledon, a sua primeira em Grand Slams desde a decisão de 2016 do US Open.
“Novak Djokovic is in the #Wimbledon final again”
Welcome back, @DjokerNole… pic.twitter.com/rY37ARgsT9
— Wimbledon (@Wimbledon) July 14, 2018
Irrepreensível até às meias-finais, mas ainda sem uma daquelas vitórias a que habituou nos melhores anos da sua carreira, o ex-número um mundial voltou a provar ao Mundo o porquê de ser um dos melhores tenistas de todos os tempos no que toca ao ténis masculino.
Num encontro de titãs, o 52.º entre ambos, com o jogador sérvio a liderar o frente a frente por 26-25, Novak Djokovic conseguiu finalmente voltar a derrotar o maiorquino, algo que não conseguia desde o triunfo em 2016, em Roma, nos quartos de final do Masters local.
A jogarem no palco perfeito para um embate entre dois dos maiores campeões da modalidade, tanto Djokovic como Nadal não desiludiram e proporcionaram ao público presente no Centre Court um ténis de altíssimo nível.
O encontro ficou marcado pela paragem forçada na jornada de sexta-feira, consequência do embate que ficará para a história da outra meia-final e pelas rígidas regras do All England Club, que não permitem que se jogue para lá das 23h no complexo.
Novak Djokovic saiu para o ‘intervalo’ com uma vantagem de 2 sets a 1, depois de dois primeiros sets onde um break fez a diferença para cada lado e um terceiro set onde salvou 3 set points para vencer o tie-break ao segundo set point de que dispôs. O encontro viria a ser reatado às 13h deste sábado, dia de final feminina, com o teto fechado, uma opção tomada pelo tenista de 31 anos.
No regresso ao relvado, foi Rafael Nadal que se encontrou mais esclarecido na fase inicial, igualando o embate a 2 parciais sem grande dificuldades, mas no quinto set, Novak Djokovic conseguiu finalmente encontrar o seu ténis e ser sobretudo mais regular, o que lhe permitiu, com um break cirúrgico, voltar a derrotar um número 1 mundial.
O triunfo permite-lhe qualificar-se para a sua quinta final em Wimbledon, a 22.ª da carreira, onde procurará o quarto título no evento britânico. O adversário será o gigante sul-africano Kevin Anderson.