Soube a pouco o primeiro duelo das meias-finais de Wimbledon, que colocou frente a frente Angelique Kerber, 10.ª do ranking e antiga número 1, e Jelena Ostapenko, 12.ª. E soube a pouco, porque além de ter ficado concluído em pouco mais de uma hora, o embate foi praticamente de sentido único.
“Ela começou muito bem e eu fui tentando resistir e jogar o meu ténis. Sabia que ela já tinha recuperado de desvantagens no marcador em rondas anteriores, pelo que com o 5-3 naquele segundo set, eu precisei de continuar focada”, comentou a tenista alemã, em conferência de imprensa.
Kerber realizou uma exibição praticamente sem erros (apenas 7), ao passo que Ostapenko, como de resto seria de esperar devido ao seu estilo de jogo, cometeu 36. “A paciência com que encarei este desafio foi a chave, porque ela jogou de forma agressiva desde o primeiro ponto. Mas eu fui movimentando-me bem e arriscando quando podia, já que a Jelena bate sempre na bola com muita força”, destacou.
“Estou muito orgulhosa por estar novamente na final de Wimbledon, que era um dos meus objetivos quando iniciei a época. Ainda tenho mais um duelo para disputar, mas sim, esta é uma ótima sensação”, vincou.
Depois de uma época de 2017 para esquecer, Angelique Kerber contratou o belga Wim Fissette, treinador com o qual começou a trabalhar na reta final do ano passado. A parceria está a chegar a bom porto. “Tive uma boa pré-temporada, onde tentámos melhorar o meu jogo em todos treinos. Foi um processo levado a cabo passo a passo”.