Pela segunda vez nos últimos três anos, a final de singulares femininos de Wimbledon terá Angelique Kerber e Serena Williams como protagonistas. Depois da derrota em 2016, a alemã espera, desta feita, sair vitoriosa da decisão do Major britânico mas antevê dificuldades no encontro deste sábado (14h00).
“Sei que tenho de jogar o meu melhor ténis para derrotá-la, especialmente sobre relva, no Centre Court, onde já conquistou tantos títulos. Estou ansiosa por jogar contra ela. É sempre uma honra defrontá-la”, começou por perspetivar a ex-número um mundial em conferência de imprensa após a vitória sobre Jelena Ostapenko nas meias-finais.
Embora adversárias dentro de campo, a admiração e o respeito que Kerber nutre por Serena extravasa esse âmbito e a alemã considera que “quando olho para ela, vejo uma campeã”. “Independentemente de quem enfrente, a Serena vai sempre para o court com o objetivo de ganhar. Ela é uma lutadora, é por isso que está onde está. A Serena é uma das melhores tenistas do mundo. Já tivemos muitos bons encontros nos últimos anos. Vê-la de regresso é excelente”, afiançou.
De seguida, a jogadora natural de Bremen, de 30 anos, refere quais as principais qualidades da mais nova das irmãs Williams e que a torna difícil de bater. “Tenho consciência de que ela está sempre a puxar-te até aos limites para dares o teu melhor. Esta é a única hipótese de poderes vencê-la. Creio que é um duelo completamente novo [em relação ao de 2016]. Penso que ambas aprendemos imenso. Ela está a voltar. Para mim também, ainda estou a regressar após 2017”, salientou.