¡Partidazo! Nadal derrota del Potro em encontro de outra galáxia e regressa às meias-finais

Rafael Nadal
Fotografia: AELTC/Tim Clayton

Loucura em Wimbledon: depois de Kevin Anderson salvar um match point para inverter a desvantagem de dois sets a zero e derrotar Roger Federer, foi a vez do número 1 mundial, Rafael Nadal, se ver envolvido numa batalha com Juan Martin del Potro levada a cinco partidas. E que batalha.

Frente a frente pela 16.ª vez na história, espanhol e argentino faziam-no pela terceira vez na relva, depois de um encontro no Queen’s Club (2007) e outro já em Wimbledon (2011). Em ambos os casos, o resultado tinha sido favorável a Rafael Nadal, e os primeiros indícios do duelo desta quarta-feira pareciam confirmar que não há, realmente, duas sem três.

Mas do outro lado estava o sempre crente (e guerreiro) “Delpo”, que nunca desiste e, por isso, lutou com unhas e dentes pela inversão do resultado. Funcionou, e com muito sofrimento à mistura os dois parciais seguintes caíram para o lado da Torre de Tandil, que se colocou a apenas um set de chegar pela segunda vez às meias-finais de Wimbledon (a primeira foi em 2013).

Só que até ao lavar dos cestos é vindima. E se no primeiro encontro do dia no Court No. 1 Kevin Anderson provou isso mesmo ao anular um match point e desvantagem de dois sets para surpreender o por oito vezes campeão Roger Federer, no último duelo da jornada no Centre Court “El Toro” Rafael Nadal fê-lo — ainda que em circunstâncias diferentes — contra Juan Martin del Potro.

Ao mesmo tempo que a seleção inglesa construía a vantagem frente à equipa croata na segunda meia-final do Campeonato do Mundo de futebol, que misturou e confundiu prioridades entre os milhares de espetadores no All England Club, o maiorquino de 31 anos começou a desenhar a sua reviravolta.

7-5, 6-7(7), 4-6, 6-4 e 6-4 são os parciais de uma vitória suada, muito suada, e que ao fim de sete meses e meio de circuito se traduz no melhor jogo de toda a temporada. Porque durante 4h46 Nadal e del Potro batalharam de igual para igual, com todas as armas e até recursos improvisados (como “mergulhos” para a relva e sprints até às bancadas) por cada um dos 341 pontos disputados. Só podia ganhar um, mas este foi um daqueles encontros em que os dois tenistas fizeram pela vitória.

Calhou a Rafael Nadal, o mais experiente dos dois, ficar com a vitória — e que vitória: pela primeira vez desde 2011, o número 1 do mundo chega às meias-finais do torneio de Wimbledon, e logo no ano em que se celebra o 10.º aniversário daquele que é considerado o melhor encontro de todos os tempos (em que derrotou Roger Federer para vencer a final de 2008).

O objetivo? Erguer o troféu de campeão outra vez. O próximo obstáculo? Novak Djokovic, o primeiro jogador a garantir um lugar nas meias-finais.

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