Serena Williams foi mãe a 1 de setembro de 2017, num parto com complicações várias. O regresso à competição aconteceu no passado mês de março, em Indian Wells, mas é no torneio de Wimbledon que a campeoníssima norte-americana tem estado em grande destaque.
Para Kim Clijsters, o que Serena tem feito nesta quinzena no All England Club não é surpresa. “Serena está a jogar bem e tem evoluído de ronda para ronda. Não estou surpreendida com o nível do seu ténis. Ela ainda é a mesma tenista que era antes de ser mãe, isso é algo que não mudará. Enquanto a dedicação estiver presente, tudo é possível com Serena”, salientou, em declarações publicadas no site de Wimbledon.
E a ex-tenista belga sabe do que fala, ou não tivesse ela própria sido mãe pela primeira vez em fevereiro de 2008 e no ano seguinte, em Nova Iorque, arrecadado o título de campeã do US Open, tornando-se a primeira tenista-mãe a vencer um Grand Slam desde Evonne Goolagong em 1980.
“Não interessa se és tenista ou uma mãe com outro trabalho, mas o equilíbrio pode ser uma luta. Para algumas mulheres, pode ser mais fácil, mas para outras é muito mais complicado. Para mim, foi difícil em algumas ocasiões e às vezes senti-me culpada, e portanto é preciso tentar encontrar o equilíbrio e talvez fazer alguns ajustes na agenda. Como atleta, só há que ter a certeza de que estamos capazes física, mental e emocionalmente”, vincou.
Serena Williams, sete vezes campeã no All England Club, encontra-se nas meias-finais da edição 132 de Wimbledon, tendo encontro marcado com a alemã Julia Goerges, 13.ª do ranking, nesta quinta-feira. Na terceira ronda de Roland Garros, recorde-se, a antiga número 1 mundo triunfou com parciais de 6-3 e 6-4.