Karolina Pliskova foi, esta sexta-feira, posta à prova em Wimbledon. Tendo pela frente um duro teste com a romena Mihaela Buzarnescu, a checa acabaria por conseguir superá-lo por 3-6, 7-6(3) e 6-1, marcando assim encontro com Kiki Bertens nos oitavos de final do Major londrino.
Em conferência de imprensa após o encontro, Pliskova reconheceu todo o mérito à sua adversária, que apresentou um excelente nível ao longo do embate e que tem apresentado bons resultados ao longo da época. “É uma excelente jogadora e tem jogado bastante bem este ano. Ela estava a jogar muito rápido”, comentou a atual número oito da hierarquia mundial.
Na verdade, a mais cotada das duas jogadoras não escondeu as dificuldades sentidas ao longo de todo o duelo: “Hoje foi bastante difícil. Penso que ela jogou um ótimo ténis. Durante um set e meio ela jogou melhor, mas eu continuei a lutar. Tive algumas oportunidades e o terceiro set ficou 6-1. Pareceu fácil, o resultado, mas não foi”, afirmou Pliskova.
E apesar de, em certos momentos, o duelo não estar a ser favorável à checa, a tenista fez uso da sua maior experiência em torneios de elevado calibre para dar a volta ao encontro. “Não tive as melhores sensações no primeiro set mas acreditei sempre que teria as minhas oportunidades”, frisou.
Com a queda de um grande número de cabeças de série no quadro feminino até ao momento, a antiga líder da hierarquia confessou que, daqui para a frente, tudo pode acontecer em Wimbledon: “É certo que esta [competição] está em aberto. Quase todas as cabeças de série do top 10 já estão de fora, portanto tudo é possível”.