Perspetivava-se um duelo equilibrado entre Juan Martín del Potro e Feliciano López, mas o que os espetadores assistiram no Court No.1 do All England Club foi um encontro de sentido único favorável ao tenista argentino, ou à “Torre de Tandil” se quiserem, como também é conhecido.
del Potro, número 5 do mundo, chegou a Wimbledon sem ter disputado qualquer torneio ATP jogado em relva (realizou somente um encontro de exibição, no Boodles Challenge), mas nem por isso tem apresentado dificuldades nos dois embates já realizados.
Se de certa forma já seria de esperar que o argentino não encontrasse grande resistência no duelo da primeira ronda, frente ao alemão Peter Gojowczyk, esta quinta-feira, no compromisso com o veterano Feliciano López, era expectável que as coisas fossem diferentes. Mas não foram, porque desde logo o antigo top 15 mundial não se apresentou no seu melhor a nível físico.
A servir a um nível elevadíssimo e muito mais consistente no fundo do court, del Potro empurrou o espanhol para fora de Wimbledon, com parciais esmagadores de 6-4, 6-1 e 6-2, ao cabo de apenas 1h34, num confronto em que assinou 13 ases e em que venceu 97% dos pontos com o primeiro serviço e 81% com o segundo — percentagens notáveis e que deixam em alerta quem se cruzar com ele.
Este triunfo coloca o antigo campeão do US Open na terceira ronda de Wimbledon pela primeira vez desde 2016 (o ano passado não foi além da segunda) e garante um aliciante embate com o francês Benoit Paire, que afastou o canadiano Denis Shapovalov (0-6, 6-2, 6-4 e 7-6).
Could this be @delpotrojuan‘s year?
The Argentine races into the third round, where he’ll face Benoit Paire next, with a 6-4, 6-1, 6-2 win over Feliciano Lopez#Wimbledon pic.twitter.com/ZgGX52eGil
— Wimbledon (@Wimbledon) July 5, 2018