O regresso de Maria Sharapova a Wimbledon não foi o que a russa mais desejava: a disputar o primeiro encontro no All England Club desde 2015, a ex-número 1 mundial e campeã do Grand Slam britânico foi surpreendida na primeira ronda, fazendo parte de um grupo de 10 cabeças de série que esta terça-feira ficaram pelo caminho.
“Sem dúvida que tive muitas oportunidades ao longo do jogo. Apesar de não ter jogado o meu melhor ténis, abri algumas portas e estive a um par de pontos de vencer o encontro”, recordou Maria Sharapova, que serviu a 7-6 e 5-2 para fechar o duelo. “Tentei continuar a fazer isso no terceiro, mas às vezes metes-te numa posição favorável e não o consegues concluir. Foi esse o caso.”
Para a russa, um dos grandes erros esteve na carga excessiva a que se submeteu meses antes: “Sinto que cometi o erro de jogar demasiados torneios em semanas consecutivas. A época de terra batida teve muitos encontros, muitos mais do que aqueles que tinha jogado num longo período de tempo. Teria sido ótimo jogar um torneio em relva [antes de Wimbledon], mas decidi que depois daquele período tinha de tomar uma decisão a pensar no meu corpo e na longevidade.”
Mas nem tudo são arrependimentos e desilusões para a russa, que em Wimbledon era a 24.ª cabeça de série (e em 2004 foi campeã): “Encontro-me numa muito melhor posição do que há um ano. A luta, a motivação, obviamente a saúde, são cruciais para continuar a trabalhar e a lutar.”
