Marin Cilic: é o número 5 do ranking, venceu um dos seis torneios de preparação para Wimbledon, chegou à final do Grand Slam britânico em 2017 e, portanto, é um dos grandes favoritos à conquista desta 132.ª edição de Wimbledon, o torneio mais emblemático do mundo.
E esta segunda-feira, tendo como adversário um tenista com pouco ritmo, o croata aproveitou para realizar um “treino” em contexto competitivo, batendo o japonês Yoshihito Nishioka (256.º), que realizou na semana passada, em Antália, o seu primeiro encontro ao cabo de quase um mês, por 6-1, 6-4 e 6-4.
Diga-se que este nipónico de 22 anos, apontado como o sucessor de Kei Nishikori, causou sensação na edição do ano passado do ATP 500 de Acapulco, onde após passar a fase de qualificação chegou aos quartos de final, só perdendo para Rafael Nadal. Na semana seguinte, em Indian Wells, batera tenistas como Ivo Karlovic e Tomas Berdych, cedendo posteriormente frente a Stan Wawrinka num tie break do terceiro set.
Mas com um Cilic em grande forma pela frente, só um Nishioka superlativo poderia ter aspirações de conseguir discutir um encontro que estava sentenciado ainda antes de começar.
Alcançada a primeira de sete vitórias desejadas, Cilic espera pelo desfecho do embate entre o argentino Guido Pella (82.º) e o qualifier australiano Jason Kubler (147.º), para saber quem defronta na segunda ronda.
Se a lógica prevalecer, o finalista de Wimbledon em 2017 só deverá ser verdadeiramente testado nos oitavos de final, quando medir forças com Lucas Pouille (19.º) ou Milos Raonic (32.º).