Peter Polansky: o lucky loser que já fez história (duplamente) em Wimbledon

Peter Polansky
Fotografia: Graham Hughes

Há quem diga que a sorte e o azar andam de mãos dadas. Pois bem, no mundo do ténis não deverá haver alguém que personifique essa afirmação tão bem quanto Peter Polansky: o canadiano foi eliminado na última ronda da fase de qualificação de Wimbledon, mas acabou por beneficiar da desistência de um tenista com entrada direta no quadro principal para ingressar como lucky loser na maior grelha de participantes de um torneio do Grand Slam pela… terceira vez consecutiva.

Sim, é isso mesmo: o jogador de 30 anos, natural de Toronto e atual 110.º colocado da hierarquia individual (máximo de carreira), voltou a repetir a “dose” do que já havia sucedido esta temporada no Australian Open e em Roland Garros, tornando-se deste modo no primeiro atleta na Era Open a ser lucky loser em três Majors seguidos e, inclusivamente, o único a sê-lo em três dos quatro Grand Slams que se realizam anualmente independentemente da ordem.

É de acrescentar que, segundo os registos da Federação Internacional de Ténis (ITF), apenas seis homens cometeram a proeza de se tornarem por três ocasiões lucky losers em torneios Majors, juntando-se Polansky, que antes deste ano já havia sido lucky loser na edição de 2017 do Australian Open, a cinco nomes: Simone Bolelli (além do canadiano, o único que o conseguiu quatro vezes), Frank Dancevic, Diego Nargiso, Michiel Schapers e Eduardo Zuleta.

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