ATP Challenger: Kovalik, Milojevic, Griekspoor, Bagnis e Stakhovsky são os campeões da semana

Fotografia: Poprad – Tatry Challenger

Dos courts relvados de Ilkley, no coração do Reino Unido, à distante cidade de Fergana, junto à fronteira entre o Uzbequistão e o Quirguistão, foram jogados cinco torneios Challenger que complementaram os mais cotados ATP’s de Queen’s e Halle.

Destas provas surgiram cinco novos campeões para todos os gostos: jogadores que alcançaram a glória perante o seu público, jovens que conquistaram o primeiro troféu da carreira e tenistas mais experientes que juntaram mais um título à sua já recheada coleção.

A viagem começa no sábado, em solo eslovaco, com a bonita história protagonizada por Josef Kovalik (150.º). O jogador de 25 anos — que não ultrapassava a segunda ronda de um quadro principal desde o inicio de março –, viu o fator casa revelar-se fundamental para reencontrar a sua melhor forma. Sentindo o forte apoio do seu público, o quarto cabeça de série em Poprad não deu hipóteses ao belga Arthur de Greef (295.º), vencendo a final pelos parciais de 6-4 e 6-0. É o terceiro título na carreira do tenista de Bratislava, todos eles em terra batida.

Já no domingo, em pleno continente asiático, o sérvio Nikola Milojevic (184.º) atingiu o ponto alto da sua carreira ao conquistar o torneio uzbeque de Fergana. Numa final disputada entre os dois teóricos favoritos ao título, o atleta natural de Belgrado triunfou em sets diretos (6-3 e 6-4) sobre o espanhol Enrique Lopez-Perez (187.º), conquistando assim, aos 23 anos, o primeiro troféu Challenger da carreira.

Seis horas mais tarde, a cerca de 5000 km de distância, o holandês Scott Griekspoor (282.º) afirmou-se como o protagonista de uma das maiores surpresas deste fim de semana. Após um percurso brilhante em solo francês, encontrou no encontro decisivo o talentoso prodígio Felix Auger-Aliassime (172.º).

O ‘miúdo’ de 17 anos chegava a Blois à procura da 10.ª vitória consecutiva, que em caso de novo triunfo lhe conferia o segundo titulo no espaço de duas semanas. Contudo, determinado em contrariar o favoritismo do eventual vice-campeão, Griekspoor foi capaz de se impor com um duplo 6-4 arrecadando assim a sua primeira prova na categoria.

Se a final anterior foi diputada entre dois jogadores relativamente novatos por estas andanças, que dizer do duelo que consagrou o campeão do torneio de L’Aquila, em solo italiano? De um lado o veterano atleta da casa Paolo Lorenzi (93.º) e do outro o argentino Facundo Bagnis (190.º), ambos os finalistas exibem várias conquistas no currículo consequentes de uma larga experiência em competições ao mais alto nível.

No confronto que colocou frente a frente os antigos números 33 e 55 da hierarquia mundial, respetivamente, o tenista de 36 anos não foi capaz de repetir a proeza de Kovalik e alcançar a glória perante o seu público. Lorenzi acabou por esbarrar num super-Bagnis que levou a cabo uma extraordinaria reviravolta no marcador (2-6, 6-3 e 6-4). O argentino de 28 anos obtém assim o 12.º título, todos eles sobre terra batida e o primeiro alcançado fora da América do Sul.

Por fim, a cidade britânica de Ilkley viu o ucraniano Sergiy Stakhovsky (140.º) levantar o último troféu nas provas Challenger disputadas este fim de semana. O experiente jogador de 32 anos — ex-número 31 mundial e senhor de quatro torneios ATP, conquistados entre 2008 e 2010–, superiorizou-se ao vencedor da primeira edição do Lisboa Belém Open, o alemão Oscar Otte (209.º). O encontro que lhe conferiu o sétimo torneio na categoria definiu-se por um duplo 6-4 a favor do oitavo cabeça de série.

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