A final da edição deste ano do torneio de Queen’s tem como protagonistas o sérvio Novak Djokovic e o croata Marin Cilic (14h30 de domingo, Sport TV 3), no seguimento das respetivas vitórias de ambos nos embates deste sábado.
O antigo número 1 mundial, que está a disputar aquele prestigiado evento britânico pela primeira vez desde 2010, até pode liderar de forma esmagadora o confronto direto com o campeão do US Open de 2014 (14-1), mas o duelo de amanhã será, por ventura, um dos mais equilibrados entre os dois.
“É muito diferente defrontá-lo em relva. Já medimos forças em Wimbledon [em duas ocasiões, 2014 e 2015], mas ele atualmente é outro tenista. Cilic tem estado em grande nestes últimos anos, alcançando inclusive o seu melhor ranking de carreira [3.º]. Ele está a jogar provavelmente o melhor ténis da carreira”, analisou o sérvio, em conferência de imprensa.
Por isso, e já antevendo as dificuldades que encontrará em court, o campeão de 68 títulos ATP deixa a receita para sair vitorioso. “Acho que a chave do encontro passará pela resposta ao serviço, porque o serviço é o seu maior trunfo. E ele usa-o com muita precisão nestes torneios jogados em relva. Também tentarei, obviamente, ter pontos grátis com o meu serviço. É mais fácil falar do que fazer, mas tenho plena noção que amanhã será um encontro muito difícil para mim; será um grande desafio, mas estou pronto”.
Mas se Novak Djokovic admite dificuldades na final, Marin Cilic também estará ciente da qualidade do adversário que terá pela frente e que, convenhamos, dispensa apresentações. Cada vez mais confiante, o sérvio quer fechar a semana com chave d’ouro e afastar alguns fantasmas que ainda possam povoar a sua mente.
“É um momento especial para mim. Trabalhei no duro para aqui chegar e agora tenho a possibilidade de discutir um troféu de um dos maiores torneios da época de relva, e isso diz-me muito. Estou bastante satisfeito com o nível de jogo que tenho exibido esta semana”, salientou o tenista natural de Belgrado.
