João Sousa sobre a vitória de Nadal em Roland Garros: “Ele merece. É uma pessoa que trabalha muitíssimo, muito humilde”

João Sousa F4

A excecional prestação de Rafael Nadal em mais uma edição de Roland Garros que coincidiu com o 11.º título do espanhol no seu Grand Slam preferido, foi tema de conversa para muitas das pessoas ligadas ao desporto e principalmente ao ténis.

João Sousa foi um dos que não deixou de falar da vitória do número 1 mundial em Paris, mostrando-se satisfeito pelo triunfo do seu amigo com quem regularmente partilha o court.

“Quando vês o Rafa parece tudo muito fácil, mas a verdade é que de ano para ano está a fazer mais e mais história. Para todos os amantes de ténis é um prazer vê-lo jogar desta maneira, poder desfrutar do seu ténis”, disse durante um Facebook Live feito através da página da sua base de treinos, a Barcelona Total Tenis.

“Tenho tido a oportunidade de poder estar com ele noutras ocasiões e ele merece. É uma pessoa que trabalha muitíssimo, muito humilde. É um grande jogador, mas como pessoa é ainda melhor. Estou muito contente por ele e pela sua equipa porque sei que trabalha muito para alcançar estes resultados e títulos”, concluiu sobre o assunto.

Entre outros temas, João Sousa foi questionado sobre o que é que é preciso para ser um jogador de ténis profissional, destacando alguns aspetos que considera fundamentais para que se esteja mais perto desse objetivo.

“O mais importante para jogar ténis é amar o que se faz. Há um sacrifício enorme para se ser profissional de ténis. Hoje em dia há muita gente que o quer ser, falo de Portugal, pois quando comecei não havia muitas. Têm de ser conscientes, pois não é só o sacrifício do jogador, mas também da família, que quando alcançamos os nossos objetivos faz sentido. Quando gostas do que fazes e lutas por objetivos tudo é mais fácil”, começou por referir, dando mais à frente o exemplo dos dois melhores tenistas do mundo.

“A capacidade de trabalho também é uma das coisas que tens de ter, pois sem trabalho não há nada. Rio-me quando dizem que o Rafa e o Federer têm muito talento e não precisam de trabalhar. Eu digo que isso está totalmente errado. As pessoas pensam que eles não trabalham, mas possivelmente são os que mais trabalham. Depois é o querer, pois quando és competitivo queres ser melhor”, indicou o vimaranense.

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