Em plena final de Roland Garros, uma “bomba” off-court: a ligação entre Roger Federer e a Nike terá, de acordo com a imprensa suíça, chegado ao fim e o tenista suíço prepara-se para assinar com uma marca asiática a troco de (mais) um contrato milionário.
A informação começou por ser avançada por Vincenzo Martucci, que na rede social Twitter escreveu o seguinte: “A mudança do Federer da Nike para a Uniqlo, que o Sportsenators antecipou ontem, é, segundo a imprensa suíça, oficial.”
Porque vivemos na era da internet, a informação não tardou a circular e a chegar a alguns dos maiores seguidores da modalidade que, mesmo em Paris e em pleno court Philippe Chatrier, foram acrescentando informação. Foi o caso de Ben Rothenberg, jornalista do New York Times que entretanto escreveu que “o contrato de Roger Federer com a Nike expirou a 1 de março”.
Ou seja, o tenista suíço de 36 anos terá jogado os Masters 1000 de Miami e Indian Wells já sem contrato no que ao equipamento diz respeito, apesar de ter entrado sempre em campo com roupas da fabricante norte-americana. Situação semelhante aconteceu já este domingo, mais de dois meses e meio depois, em Estugarda — onde fez o seu primeiro treino de adaptação ao palco onde esta semana faz o regresso ao circuito.
A notícia é surpreendente e, a confirmar-se, de grande impacto. Isto porque Roger Federer, recordista de semanas como número 1 do mundo e de títulos do Grand Slam no que ao circuito masculino diz respeito, está com a Nike desde sempre e é considerado um dos maiores desportistas de todos os tempos.
Ou seja, um dos nomes que, à partida, qualquer fabricante — seja do que for — pretenderá agarrar com unhas e dentes. É aqui que a história (porque até agora não passa apenas disso, de uma história) ganha um twist: o próprio tenista e o agente, Tony Godsick, terão tentado negociar um novo contrato com a Nike, que não terá correspondido.
Será essa a razão pela qual a imprensa suíça avança, então, que Roger Federer estará perto de assinar um contrato com a Uniqlo, a empresa que veste Kei Nishikori e que há pouco mais de um ano “perdeu” Novak Djokovic para a Lacoste. O valor em causa? 30 milhões de dólares por ano, num contrato válido por 10 temporadas, ou seja, um total de 300 milhões de dólares.
Mas, como dissemos, por agora é apenas uma história: não há qualquer confirmação nem da parte de Roger Federer, nem da Uniqlo, nem sequer da Nike e o certo é que o jogador suíço continua a vestir-se com o famoso swoosh — por falar em logótipos icónicos, é a Nike que detém os direitos da marca “RF”.
Amanhã, segunda-feira, é dia de conferência de imprensa pré-torneio e é expectável que o detentor de 20 títulos do Grand Slam seja questionado sobre o assunto.
