Era o encontro do dia e, muito provavelmente, um dos encontros do torneio: Serena Williams e Maria Sharapova, duas ex-número 1 e ex-campeãs, iam medir forças por um lugar nos quartos de final de Roland Garros. Mas uma lesão no músculo peitoral direito levou a norte-americana a desistir quando faltavam poucos minutos para o encontro.
Agora, dois dias depois, o treinador Patrick Mouratoglou faz um ponto de situação. “É uma lesão muscular e se ela tivesse continuado teria agravado. Assim, em 15 dias deverá estar curada e ela estará apta para jogar novamente”, começou por dizer o técnico francês ao jornalista Christopher Clarey, do The New York Times.
Sem revelar muito mais, Mouratoglou falou, ainda, da decisão de Serena em jogar pares — vista como uma das causas de uma lesão que, no seu entender, poderia não ter aparecido caso a mais nova das irmãs Williams se tivesse reservado para os singulares, atendendo a que já não competia regularmente há 16 meses. “Se ela fizer o mesmo outra vez é incrível. À partida não o fará e com a discussão que tivemos depois é impossível, mas com ela nunca se sabe. Ela é imprevisível.”
Agora, o grande foco passa a ser Wimbledon. Na relva do All England Club, Serena Williams já ergueu por sete vezes o troféu de campeã e caso consiga chegar em condições a Londres será, certamente, uma das grandes candidatas — até porque os indicativos dados nas três primeiras rondas de Roland Garros foram positivos.
A chegada à capital britânica está prevista para a semana que antecede o início da edição de 2018 de Wimbledon (2 de julho). Até lá, Serena passará algum tempo em casa, nos Estados Unidos da América, e depois em Nice, França, a treinar na academia do treinador.