De Nova Iorque a Paris: Sloane Stephens está de volta às meias-finais de um Grand Slam

Sloane Stephens está, cada vez mais, a tornar-se numa especialista de grandes torneios. Depois de voltar de uma lesão no pé que colocou a carreira em risco, ganhar o US Open, passar por uma “ressaca” para esquecer e voltar a brilhar em casa, a norte-americana está, agora, nas meias-finais de Roland Garros.

Se até este ano tinha como melhor resultado a quarta ronda alcançada nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015, a tenista norte-americana de 25 anos “sacou da cartola” uma forma de fazer inveja para começar a brilhar na terra batida. E Daria Kasatkina que o diga: a russa, que tinha derrotado Caroline Wozniacki para se estrear em quartos de final de torneios do Grand Slam, não conseguiu encontrar soluções para lhe fazer frente, acabando por perder por 6-3 e 6-1.

Atual número 10 do mundo, Sloane Stephens é, cada vez mais, um exemplo — sobretudo a nível psicológico. Uma verdadeira modelo a seguir no que à superação diz respeito. Porque se em setembro último conquistou, contra voltou, depois de seis meses de ausência, com meias-finais consecutivas em Toronto, Cincinnati e o título no US Open, depois, conhecendo toda uma nova realidade, entrou numa espiral negativa: não venceu mais nenhum encontro em 2017 (6 derrotas) e iniciou a nova época com mais três desaires, somando em Acapulco, já no final de fevereiro, as primeiras vitórias.

Dois torneios depois? Nova semana inesquecível em casa, agora no torneio de Miami. Naquele que é, a seguir aos torneios do Grand Slam, um dos eventos mais importantes do calendário, a tenista natural de Plantation somou seis vitórias consecutivas (as últimas quatro frente a campeãs do Grand SlamGarbiñe Muguruza, Angelique Kerber, Victoria Azarenka e Jelena Ostapenko) para arrecadar o segundo título mais importante da carreira — e que título.

Mas depois a terra batida chegou e Sloane Stephens voltou a desaparecer dos radares (primeira ronda em Estugarda, terceira em Madrid e Roma, primeira em Nuremberga). Por esta altura, e até porque o texto já vai longo, o leitor já percebeu a ideia: a norte-americana é capaz do pior e do melhor em curtos espaços de tempo e em Paris, para sua felicidade e, obviamente, do ténis norte-americano, parece ter encontrado novo “ponto rebuçado”. A recompensa? Um duelo com a compatriota e amiga Madison Keys, que, diga-se, não poderia ser de melhores recordações — foi contra ela que conquistou o US Open.

O que é que está em jogo? Um lugar na final do torneio de Roland Garros que, já se sabe, terá assim (pelo menos) uma nova finalista — na outra metade, Simona Halep, Garbiñe Muguruza e Maria Sharapova já jogaram finais em Paris, sendo Angelique Kerber a única que o procura fazer pela primeira vez.

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